Ano: 2020
Flávio Aguiar Folletto | Luciana Paulo Gomes* | Marcelo Oliveira Caetano
Entre as etapas que integram o gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), a destinação final em aterros
sanitários tem recebido menor atenção na gestão dos processos, quando comparados à coleta e ao transporte
de resíduos. A associatividade entre municípios ou consórcios públicos tem se mostrado uma alternativa emergente,
não só para com os aspectos econômicos, mas também visando a possibilidade de aproveitamento energético.
Este estudo buscou avaliar alternativas para a valoração energética no escopo dos RSU, abordando uma
relação simbiótica com os geradores, localizados na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. Os arranjos intermunicipais
possibilitaram vislumbrar a possibilidade de gerir consorciadamente quatro ordenamentos, reduzindo
os custos de instalação e operação de aterros sanitários, além da expectativa favorável ao reaproveitamento
energético, a partir do biogás gerado nesses sistemas.
