Edição nº: 223
Ano: 2020
Avaliação do poder calorífico da biomassa algal obtida por coagulação-floculação
Autores:
Renan Barroso Soares* | Ricardo Franci Gonçalves | Marcio Ferreira Martins | Zudivan Peterli
Resumo:
A produção de microalgas nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) está deixando de ser vista como um problema e passando a ser vislumbrada como matéria-prima para a obtenção de biocombustível. A biomassa algal
apresenta poder calorífico superior (PCS) similar ao da madeira e pode ser usado em processos termoquímicos
para a geração de energia. Contudo, essa análise requer mais atenção, uma vez que a literatura normalmente
apresenta o PCS para espécies puras de microalgas e sem a presença de coagulantes. Este trabalho analisou a
influência de diferentes coagulantes comerciais no PCS da biomassa algal, obtida em lagoas de alta taxa com
efluente de reator UASB. Além dos coagulantes inorgânicos tradicionais, polímeros catiônicos também foram
avaliados. O coagulante polímero catiônico polydadmac teve o melhor custo-benefício e o PCS deste lodo foi
de 21,19MJ/Kg.
Palavras-chave: Microalgas. Esgoto. Coagulação. Floculação. Poder calorífico. Energia.