Edição nº: 228
Ano: 2021
Análises estatísticas, visuais e não paramétricas para a otimização do ajuste de curvas IDF e construção de ábacos de projeto de obras hidráulicas: estudo de caso em São Carlos - SP
Autores:
Marcus Nóbrega Gomes Júnior* | Pedro Henrique Alves Braga | Eduardo Mario Mendiondo | Luisa Fernanda Ribeiro Reis
Resumo:
Um dos elementos mais importantes no projeto de obras de drenagem urbana para o controle de cheias é a
intensidade máxima média de precipitação para dada duração e probabilidade anual. Tipicamente, essa informação
é apresentada no formato de Curvas de Intensidade - Duração e Frequência (IDF). Porém a frequente
ausência de séries extensas de precipitação leva à necessidade de extrapolações estatísticas via distribuições
teóricas de probabilidade. Decidir qual é a melhor distribuição de probabilidade que explique as observações
e permita a extrapolação para maiores tempos de retorno depende das observações de precipitação e de sua
qualidade. Desse modo, o objetivo desse artigo é avaliar via análises estatísticas (Coeficiente de Determinação)
não paramétricas (teste de Kolmogorov-Smirnov e P-Valor) e visuais as melhores combinações entre os métodos
de avaliação de frequência empíricos (Weibull, Mediana, Hosking, Blow, Cunnane, Gringorten, Hazen, Tukey’s e Chegodayev’s)
e teóricos (Gumbel, Log-Normal e Normal) para aos dados históricos de São Carlos - SP (1961-2018).
Com a IDF obtida pelo ajuste otimizado, ábacos foram construídos utilizando o método racional modificado
como uma forma de elaborar cálculos rápidos de vazões de pico para pequenas bacias.