Ano: 2021
Adriano Luiz Tonetti* | Luana Mattos de Oliveira Cruz | Bianca Graziella Lento Araujo Gomes | Isabel Campos Salles Figueiredo
Foram estudados reatores anaeróbios associados a um filtro de areia para o tratamento do esgoto doméstico
de uma empresa de Campinas (São Paulo). Na Etapa 1 houve a associação do tanque séptico a um
filtro de areia, e na Etapa 2 foi pesquisada a combinação do tanque séptico a um filtro anaeróbio e filtro
de areia. O resultado encontrado foi que, ao associar o tanque séptico ao filtro de areia, eram necessárias
10 semanas até o entupimento do leito de areia. O filtro anaeróbio preenchido com cascas de coco verde
(Cocos nucifera) trouxe uma ampliação desse período para 20 semanas. A menor manutenção pode ter sido
ocasionada pela diminuição em 70 ± 11% na concentração de sólidos suspensos propiciada pelo filtro
anaeróbio. O efluente gerado sempre apresentou baixos valores de turbidez (<10 UT) e DBO (<17 mgL-1). A
nitrificação saltou de 10,0 ± 9,3% quando havia a associação do tanque séptico com o filtro de areia para
76,0 ± 16,7% do N-Total quando foi introduzido o filtro anaeróbio.
