Edição nº: 234
Ano: 2022
Remoção de contaminantes persistentes com biorreator de membrana e adsorção em carvão ativado
Autores:
Josefa Daiana Araújo Lopes* | Gabriela Paupitz Mendes | Amanda Paiva Farias | Rennio Felix de Sena | Gilson Athayde Barbosa Júnior
Resumo:
Os agrotóxicos são exemplos de contaminantes emergentes, que se tornaram um dos grandes desafios em
termos de contaminação ambiental. Embora apresentem risco potencial à saúde humana, esses contaminantes ainda não estão incluídos nos programas de monitoramento de rotina. Além disso, os processos convencionais de tratamento de efluentes não removem esses compostos. Nesse contexto, o presente estudo
teve como objetivo avaliar a capacidade de remoção dos herbicidas 2,4-D e Metribuzin (MTZ) em um efluente industrial, utilizando um biorreator de membrana de ultrafiltração (BRM-UF) seguido de pós-tratamento
com carvão ativado. Soluções padrão dos herbicidas foram adicionadas ao BRM, e o permeado foi analisado
por meio do espectrofotômetro UV-Vís. Cloreto de sódio foi utilizado como traçador e seu controle foi feito
por meio do condutivímetro. Em seguida, foram feitos ensaios de adsorção com carvão ativado. De acordo
com os resultados obtidos, pode-se afirmar que não foi verificado nenhum mecanismo de remoção dos herbicidas estudados. Logo, o BRM não foi efetivo na remoção destes. Já os carvões ativados utilizados no
pós-tratamento apresentaram elevada eficiência na remoção do 2,4-D e MTZ.