Edição nº: 235
Ano: 2022
Estimativas de vazões de lixiviados de um aterro sanitário na região metropolitana de Belém
Autores:
Gabriela Rousi Abdon da Silva* | Risete Maria Queiroz Leão Braga | Lindemberg Lima Fernandes | Rafaela Nazareth Pinheiro de Oliveira Silveira
Resumo:
Os resíduos sólidos se apresentam como uma grande problemática ambiental na atualidade, haja vista a
grande quantidade gerada e a consequente destinação incorreta. A Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir
o avanço necessário ao país no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos
decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Um dos princípios da PNRS é reconhecer o resíduo
como sendo reutilizável e reciclável e a disposição em aterros sanitários para os rejeitos. Para tanto, é necessário que os aterros tenham sistemas capazes de proteger e minimizar os impactos ambientais causados por
essa disposição. Entre esses sistemas, destaca-se o de drenagem de lixiviado resultante da decomposição
dos resíduos somado à precipitação pluviométrica. Nesse caso, a quantificação da vazão do percolado é um
dos fatores principais na determinação do tratamento a ser dado para esse percolado. Portanto, esse estudo
teve como objetivo avaliar a quantificação de lixiviado proveniente de um aterro na Região Metropolitana de
Belém (RMB), a partir dos métodos empíricos de Balanço Hídrico e Suíço, comparando-os com a vazão real
do percolado proveniente do aterro. Os dados da precipitação média anual utilizada foram de uma série de
2006 a 2017. Os resultados apontaram que, das vazões estimadas, a que mais se aproximou da vazão real e
que abrangeu as situações de mínima, média e máxima vazão foi a determinada pelo método Suíço, quando
aplicado um coeficiente de compactação de resíduos (K) igual a 0,25.
Palavras-chave: Aterros Sanitários. Método Suíço. Método Balanço Hídrico