Edição nº: 236
Ano: 2022
Análise de resíduos estruturantes e recipientes para compostagem doméstica sem revolvimento
Autores:
Luciane Mara Cardoso Freitas* | Ronaldo Stefanutti| Renata Carlos Freire | Ari Clecius Alves de Lima | Fernando José Araújo da Silva | Geísa Vieira Vasconcelos Magalhães
Resumo:
Este trabalho propõe uma metodologia de compostagem doméstica em que se utilizam materiais de baixo custo e não há mistura dos resíduos. Testaram-se três recipientes (45, 70 e 135L) com os resíduos estruturantes
(RE): grama, poda e serragem. Restos de alimentos foram inseridos em camadas sendo recobertos pelos RE. Nos
testes, incluíram-se unidades-controle sem a presença de ME. As variáveis foram: temperatura, pH, condutividade elétrica, carbono orgânico, nitrogênio total e C/N. Verificou-se que, em 300 dias, a massa total adquiriu
qualidade homogênea e satisfatória. Com 90 dias, a região de fundo já se encontrava decomposta e sem odor.
O melhor recipiente, em termos operacionais, foi o de 70L; no entanto, o de 135L obteve melhores resultados de
temperatura. Serragem e poda foram os RE mais viáveis quanto à qualidade final e operação. A redução mínima
do volume de resíduos atingida foi de 83% ao final do tratamento, portanto este método contribui para a gestão
de resíduos sólidos municipais como alternativa para resíduos enviados a aterros sanitários ou lixões.
Palavras-chave: Compostagem doméstica. Resíduos estruturantes. Sem revolvimento.