Governo presenteia Aracaju com investimentos de quase R$ 600 milhões para saneamento
Fonte: Deso-SE
Dona Angélica Barreto, moradora do Conjunto Augusto Franco há 9 anos, é proprietária de uma das 3.500 unidades habitacionais e comerciais da localidade que já percebeu a valorização do bairro após as obras de esgotamento. Tenho um negócio local, um estúdio de fotografia, em frente a Av. Canal 5, e nós sofríamos muito com os esgotos ligados nos canais, porque isso chamava muitos ratos, insetos, tinha muito mau cheiro. A situação só piorava quando chovia e a água poluída transbordava. Com as obras, todos os dejetos vão ter destino certo e nossa saúde e bem-estar agradecem, declarou a fotógrafa.
Assim como no Augusto Franco, estão sendo implantados 163,3 quilômetros de rede de esgotamento sanitário em outras localidades, um investimento de mais de R$105 milhões que vai garantir mais saúde e qualidade de vida aos moradores dos bairros Coroa do Meio, Atalaia, Farolândia, Grageru, Jardins, Ponto Novo e São Conrado. Quando concluído o serviço, Aracaju alcançará 95% de cobertura de esgoto, tornando-se a segunda capital brasileira em esgotamento.
Na Zona de Expansão da capital, o cenário não é diferente: escavadeiras, operários e tubulações pouco a pouco transformam a rotina dos moradores. Com esgotamento e drenagem, além dos ganhos para a saúde, os residentes têm os imóveis valorizados. O serviço de esgotamento está orçado em mais de R$47 milhões e está 73% concluído.
Para a moradora do Loteamento Aquarius I, Itamara Prado, o intenso ritmo das obras pode provocar alguns desconfortos para a população, que, assim como ela, sabe que são passageiros. O mais importante é a obra que vai ficar. Todos os moradores aqui sentem o transtornos das obras, a sujeira, as máquinas trabalhando, mas todos sabem que isso vai passar. O que está sendo feito é incalculavelmente melhor. São obras necessárias. Eu moro aqui no Aquarius há mais de dez anos e vejo o quanto essa região cresceu nos últimos anos. Todas essas casas não têm esgoto sanitário. Ou as casas têm fossas, que custam caro para serem limpas, ou possuem um encanamento que liga o esgoto nos canais. Só que como sabemos, os canais são para drenagem da água da chuva, e com isso as casas estão poluindo o lençol freático, afirmou.
No bairro Santa Maria, os serviços de saneamento básico contemplam 6,7 mil unidades habitacionais. São 60 quilômetros de rede coletora. O acesso à rede de esgotamento sanitário é um benefício garantido também aos moradores do bairro Coqueiral. Ao menos 2,5 mil ligações domiciliares de rede de esgoto foram executadas no projeto de desenvolvimento urbano na região. A obra está 99% concluída e dentro em breve o novo sistema estará em operação.
Obras de saneamento são silenciosas. Ninguém vê cano enterrado no chão, mas sente os benefícios da água encanada e do esgoto tratado. Trabalhamos para ampliar a rede de esgoto da capital e do interior porque assim, melhoramos a saúde de nosso povo, damos qualidade de vida para as pessoas. Com esses investimentos, Aracaju chegará em 2018 com 95% de cobertura de esgoto, disse o governador Jackson Barreto.
Mais investimentos
O Governo Federal já sinalizou que vai liberar mais recursos para serem investidos na ampliação sistema de esgotos de Aracaju. O investimento de R$73.351.762,78 beneficiará os bairros Jabotiana, Siqueira Campos, Ponto Novo incluindo os conjuntos residenciais Costa e Silva, Castelo Branco, Santa Lúcia e Sol Nascente Soledade, América, Lamarão, Jardim Centenário, Bugio, São Carlos, Olaria, Veneza, José Conrado de Araújo, Japãozinho, Alto da Jaqueira e Cidade Nova. Esses novos projetos beneficiarão 200 mil pessoas.
A relação entre saneamento e saúde pode ser aferida através de índices de doenças infecciosas. Uma estimativa feita pelos agentes mundiais de saúde aponta para cada real investido em saneamento, uma economia quatro vezes maior em saúde. Isso ocorre graças à coleta e tratamento de esgoto, que provoca o combate de doenças veiculadas por meio hídrico, como hepatite A, poliomelite, diarreias e disenterias bacterianas (como a cólera) e esquistossomose. Consequentemente, isso acaba refletindo nos gastos com a saúde pública. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS), houve uma diminuição significativa de Hepatite A em Aracaju entre 2008 e 2014. Por exemplo, 16 casos foram detectados em 2010, já em 2014, apenas 02.
A Deso se orgulha de produzir saúde. Nossa prática econômica é produzir água potável e coletar esgoto, mas esses produtos são, na realidade, os grandes responsáveis pela saúde e qualidade de vida da população. O que a empresa faz não é apenas uma ação econômica, é uma atividade que acaba gerando um benefício essencial para toda a sociedade, como também para o meio ambiente, destacou o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, Carlos Fernandes de Melo Neto.
Outros investimentos em Aracaju
Uma nova era no saneamento básico em Sergipe teve início há 8 anos, quando o ex-governador Marcelo Déda definiu uma política de trabalho que priorizou a melhoria e expansão da distribuição de água e do esgotamento sanitário no Estado. São investimentos de mais de R$ 1 bilhão, onde ganham destaque obras executadas na Grande Aracaju, como a construção da Barragem do Poxim, a duplicação da Adutora do São Francisco, a expansão do Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju, e a implantação e ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário da capital, que alcançará a cobertura inédita de 95% até 2018, a segunda maior do Brasil.
Para o diretor-presidente da Deso, Carlos Fernandes de Melo Neto, os investimentos do Governo do Estado são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da capital sergipana. A universalização do acesso à água tratada é uma meta do Governo do Estado. Hoje 90% da população aracajuana tem assegurado a disponibilidade à água de qualidade. Isso foi possível graças ao compromisso do Governo, que através da Deso, assumiu o desafio de finalizar duas grandes obras: a duplicação da Adutora do São Francisco e a construção da barragem do Poxim. Estes feitos tornaram possível evitar o risco de racionamento de água na região pelas próximas duas décadas, destacou Carlos Melo.
Crise Hídrica
Em meio à crise hídrica no sudeste do país, a capital sergipana vivencia uma realidade totalmente diferente e pode proporcionar aos seus habitantes, uma maior segurança quanto a oferta de água. Até o ano de 2015, o montante investido em obras de ampliação e construção de sistemas de abastecimento de água da região metropolitana de Aracaju atingiu mais de R$327 milhões. No que se refere aos investimentos em esgotamento sanitário da capital, a soma chega a mais de R$193 milhões aplicados em obras já concluídas ou em execução. Mais R$73.351.762,78 foram conquistados pelo Governo do Estado no ano passado, e beneficiará novos projetos que contemplam a Zona Norte de Aracaju.
Duplicação da Adutora do São Francisco
Entre 2008 e 2015, foram investidos R$127 milhões em captação, implantação de uma nova adutora, construção de caixa de passagem e duplicação das estações de tratamento de água. O investimento resultou no aumento da produção de água de 1.750 para 3.000 litros por segundo.
Barragem do Rio Poxim-Açu
Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Deso deu continuidade ao projeto de construção da barragem do rio Poxim. A barragem começou a ser operada em 2013, e tornou possível uma maior segurança ao abastecimento de água na Grande Aracaju por mais duas décadas. A construção de uma estrutura de 1,35 km de comprimento e 25 metros de altura assegura o armazenamento de até 36 milhões de metros cúbicos de água.
A água que circula diariamente na bacia do rio Poxim, responsável por cerca de 30% do fornecimento para Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, é acumulada durante os meses de chuva a um nível que torna o abastecimento mais tranquilo nos períodos de estiagem, como o atual. Tudo foi possível graças ao investimento de R$85 milhões.
Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju
Acompanhando o crescimento da região metropolitana, a Companhia de Saneamento de Sergipe está investindo R$115 milhões no Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju. São reservatórios, adutoras e redes de distribuição que vão de norte a sul da região, metropolitana, beneficiando 771.624 pessoas. Uma parte do conjunto dessas obras do Governo de Sergipe beneficiou diretamente o sistema que abastece a Zona de Expansão, onde foi implantada uma adutora exclusiva de 600 mm, partindo do reservatório R5, além de anéis de reforço e expansão de rede.
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Assim como no Augusto Franco, estão sendo implantados 163,3 quilômetros de rede de esgotamento sanitário em outras localidades, um investimento de mais de R$105 milhões que vai garantir mais saúde e qualidade de vida aos moradores dos bairros Coroa do Meio, Atalaia, Farolândia, Grageru, Jardins, Ponto Novo e São Conrado. Quando concluído o serviço, Aracaju alcançará 95% de cobertura de esgoto, tornando-se a segunda capital brasileira em esgotamento.
Na Zona de Expansão da capital, o cenário não é diferente: escavadeiras, operários e tubulações pouco a pouco transformam a rotina dos moradores. Com esgotamento e drenagem, além dos ganhos para a saúde, os residentes têm os imóveis valorizados. O serviço de esgotamento está orçado em mais de R$47 milhões e está 73% concluído.
Para a moradora do Loteamento Aquarius I, Itamara Prado, o intenso ritmo das obras pode provocar alguns desconfortos para a população, que, assim como ela, sabe que são passageiros. O mais importante é a obra que vai ficar. Todos os moradores aqui sentem o transtornos das obras, a sujeira, as máquinas trabalhando, mas todos sabem que isso vai passar. O que está sendo feito é incalculavelmente melhor. São obras necessárias. Eu moro aqui no Aquarius há mais de dez anos e vejo o quanto essa região cresceu nos últimos anos. Todas essas casas não têm esgoto sanitário. Ou as casas têm fossas, que custam caro para serem limpas, ou possuem um encanamento que liga o esgoto nos canais. Só que como sabemos, os canais são para drenagem da água da chuva, e com isso as casas estão poluindo o lençol freático, afirmou.
No bairro Santa Maria, os serviços de saneamento básico contemplam 6,7 mil unidades habitacionais. São 60 quilômetros de rede coletora. O acesso à rede de esgotamento sanitário é um benefício garantido também aos moradores do bairro Coqueiral. Ao menos 2,5 mil ligações domiciliares de rede de esgoto foram executadas no projeto de desenvolvimento urbano na região. A obra está 99% concluída e dentro em breve o novo sistema estará em operação.
Obras de saneamento são silenciosas. Ninguém vê cano enterrado no chão, mas sente os benefícios da água encanada e do esgoto tratado. Trabalhamos para ampliar a rede de esgoto da capital e do interior porque assim, melhoramos a saúde de nosso povo, damos qualidade de vida para as pessoas. Com esses investimentos, Aracaju chegará em 2018 com 95% de cobertura de esgoto, disse o governador Jackson Barreto.
Mais investimentos
O Governo Federal já sinalizou que vai liberar mais recursos para serem investidos na ampliação sistema de esgotos de Aracaju. O investimento de R$73.351.762,78 beneficiará os bairros Jabotiana, Siqueira Campos, Ponto Novo incluindo os conjuntos residenciais Costa e Silva, Castelo Branco, Santa Lúcia e Sol Nascente Soledade, América, Lamarão, Jardim Centenário, Bugio, São Carlos, Olaria, Veneza, José Conrado de Araújo, Japãozinho, Alto da Jaqueira e Cidade Nova. Esses novos projetos beneficiarão 200 mil pessoas.
A relação entre saneamento e saúde pode ser aferida através de índices de doenças infecciosas. Uma estimativa feita pelos agentes mundiais de saúde aponta para cada real investido em saneamento, uma economia quatro vezes maior em saúde. Isso ocorre graças à coleta e tratamento de esgoto, que provoca o combate de doenças veiculadas por meio hídrico, como hepatite A, poliomelite, diarreias e disenterias bacterianas (como a cólera) e esquistossomose. Consequentemente, isso acaba refletindo nos gastos com a saúde pública. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju (SMS), houve uma diminuição significativa de Hepatite A em Aracaju entre 2008 e 2014. Por exemplo, 16 casos foram detectados em 2010, já em 2014, apenas 02.
A Deso se orgulha de produzir saúde. Nossa prática econômica é produzir água potável e coletar esgoto, mas esses produtos são, na realidade, os grandes responsáveis pela saúde e qualidade de vida da população. O que a empresa faz não é apenas uma ação econômica, é uma atividade que acaba gerando um benefício essencial para toda a sociedade, como também para o meio ambiente, destacou o diretor-presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe - Deso, Carlos Fernandes de Melo Neto.
Outros investimentos em Aracaju
Uma nova era no saneamento básico em Sergipe teve início há 8 anos, quando o ex-governador Marcelo Déda definiu uma política de trabalho que priorizou a melhoria e expansão da distribuição de água e do esgotamento sanitário no Estado. São investimentos de mais de R$ 1 bilhão, onde ganham destaque obras executadas na Grande Aracaju, como a construção da Barragem do Poxim, a duplicação da Adutora do São Francisco, a expansão do Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju, e a implantação e ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário da capital, que alcançará a cobertura inédita de 95% até 2018, a segunda maior do Brasil.
Para o diretor-presidente da Deso, Carlos Fernandes de Melo Neto, os investimentos do Governo do Estado são fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da capital sergipana. A universalização do acesso à água tratada é uma meta do Governo do Estado. Hoje 90% da população aracajuana tem assegurado a disponibilidade à água de qualidade. Isso foi possível graças ao compromisso do Governo, que através da Deso, assumiu o desafio de finalizar duas grandes obras: a duplicação da Adutora do São Francisco e a construção da barragem do Poxim. Estes feitos tornaram possível evitar o risco de racionamento de água na região pelas próximas duas décadas, destacou Carlos Melo.
Crise Hídrica
Em meio à crise hídrica no sudeste do país, a capital sergipana vivencia uma realidade totalmente diferente e pode proporcionar aos seus habitantes, uma maior segurança quanto a oferta de água. Até o ano de 2015, o montante investido em obras de ampliação e construção de sistemas de abastecimento de água da região metropolitana de Aracaju atingiu mais de R$327 milhões. No que se refere aos investimentos em esgotamento sanitário da capital, a soma chega a mais de R$193 milhões aplicados em obras já concluídas ou em execução. Mais R$73.351.762,78 foram conquistados pelo Governo do Estado no ano passado, e beneficiará novos projetos que contemplam a Zona Norte de Aracaju.
Duplicação da Adutora do São Francisco
Entre 2008 e 2015, foram investidos R$127 milhões em captação, implantação de uma nova adutora, construção de caixa de passagem e duplicação das estações de tratamento de água. O investimento resultou no aumento da produção de água de 1.750 para 3.000 litros por segundo.
Barragem do Rio Poxim-Açu
Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Deso deu continuidade ao projeto de construção da barragem do rio Poxim. A barragem começou a ser operada em 2013, e tornou possível uma maior segurança ao abastecimento de água na Grande Aracaju por mais duas décadas. A construção de uma estrutura de 1,35 km de comprimento e 25 metros de altura assegura o armazenamento de até 36 milhões de metros cúbicos de água.
A água que circula diariamente na bacia do rio Poxim, responsável por cerca de 30% do fornecimento para Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, é acumulada durante os meses de chuva a um nível que torna o abastecimento mais tranquilo nos períodos de estiagem, como o atual. Tudo foi possível graças ao investimento de R$85 milhões.
Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju
Acompanhando o crescimento da região metropolitana, a Companhia de Saneamento de Sergipe está investindo R$115 milhões no Sistema de Abastecimento de Água da Grande Aracaju. São reservatórios, adutoras e redes de distribuição que vão de norte a sul da região, metropolitana, beneficiando 771.624 pessoas. Uma parte do conjunto dessas obras do Governo de Sergipe beneficiou diretamente o sistema que abastece a Zona de Expansão, onde foi implantada uma adutora exclusiva de 600 mm, partindo do reservatório R5, além de anéis de reforço e expansão de rede.
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