Pavilhão Brasil do Fórum Mundial da Água terá apresentação de vencedores do Prêmio ANA

Data: 13/04/2015
Fonte: ANA


Está prevista a participação de mais de 30 mil pessoas de 170 países na 7º edição do Fórum Mundial da Água, de 12 a 17 de abril. Os eventos serão divididos entre as cidades de Gyeongju, onde ocorrem as principais sessões temáticas, e Daegu, onde estarão instalados os estandes na ala de exposições dos países e instituições participantes.

O Brasil terá um espaço próprio para reunir os brasileiros que participam do Fórum, onde neste ano serão feitas apresentações dos projetos que receberam o Prêmio ANA 2014, nas categorias empresa, ensino, governo, imprensa, ONG, organismos de bacia e pesquisa e inovação tecnológica.

Os vencedores do Prêmio ANA 2014 vão participar do 7º Fórum Mundial da Água, onde poderão acompanhar discussões mundiais sobre o tema água durante toda a semana, e ainda terão a oportunidade de apresentar seus projetos premiados no Pavilhão Brasil na manhã de quarta-feira, dia 15/04. Todos os dias haverá eventos no Pavilhão Brasil organizados pelas instituições brasileiras que dividem o estande.
Antes das apresentações da última edição do Prêmio ANA, na terça-feira pela manhã (14/04), a Agência Nacional de Águas fará uma apresentação, também no Pavilhão Brasil, sobre a atual crise hídrica pela qual passam as regiões Nordeste, Sudeste e Centro Oeste no Brasil, a partir das 10h30 (horário local), e às 12h45 a ANA apresenta o projeto “Reservação de Água Superficial no Semiárido”.

A decoração do Pavilhão Brasil terá como tema a cidade de Brasília, que vai sediar o 8º Fórum Mundial da Água, em 2018. Na quarta-feira, a Seção Brasil dos Membros Brasileiros do Conselho Mundial da Água fará uma apresentação no Pavilhão Brasil, às 17 h, sobre a realização do Fórum de Brasília.

De acordo com o diretor da ANA Paulo Varela, que integra o quadro de dirigentes do Conselho Mundial da Água, organização com sede em Marselha (França) e responsável pela realização do Fórum, a vantagem do evento é chamar a atenção de diversos públicos em todo o mundo para a importância da boa gestão da água. “As posições do Fórum não geram decisões vinculantes para os países que dele participam, mas sem dúvida é um fórum que a cada edição consegue chamar mais a atenção para o tema e chamar a reflexão sobre a necessidade das ações ali debatidas”, disse.

A última edição do Fórum, em março 2012, em Marselha, fomentou os debates sobre os temas relacionados a água nos Objetivos do Milênio que seriam debatidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho daquele ano no Rio de Janeiro. Já a dição de 2009 do Fórum, em Istambul, na Turquia, em 2009, um dos debates que dominaram o encontro foi em torno da água como direito humano, princípio reconhecido pela Assembléia Geral da ONU em junho de 2010.

Segundo Varela, este ano o debate que deve dominar o encontro é a garantia da segurança hídrica, já que muitos países enfrentam problemas com relação a abastecimentos ou inundações por questões de ordem climática, financeira, de infraestrutura, de planejamento ou por uma combinação de todos esses desafios.

Além do Brasil, Holanda, Japão Arábia Saudita, Turquia, Coréia do Sul, México, Suíça, Espanha, Marrocos, China, Argélia, França, Dinamarca e Estados Unidos também terão estandes no 7º Fórum Mundial da Água.

Organizado pela Seção Brasil do Conselho Mundial da Água, a participação brasileira ocorre em duas frentes: nas sessões oficiais do Fórum; e nas atividades do Pavilhão Brasil, organizado por mais de 60 instituições. Com 487,5 m², o Pavilhão Brasil terá auditório com 50 lugares, media center e sala de imprensa.

As instituições brasileiras responsáveis pelo Pavilhão Brasil farão reuniões de trabalho, sessões técnicas e outras ações relacionadas ao Fórum, para difundir e compartilhar experiências com instituições de vários países e identificar oportunidades de parcerias.

Organizado pelo Conselho Mundial da Água (WWC – World Water Council) e o país anfitrião, o Fórum Mundial da Água ocorre a cada três anos, com o objetivo de aumentar a importância da água na agenda política dos governos, aprofundar discussões, trocar experiências para os atuais desafios e formular propostas concretas. As edições anteriores ocorreram no Marrocos (1997), Holanda (2000), Japão (2003), México (2006), Turquia (2009) e na França (2012). O próximo Fórum será em Brasília, em 2018.

O Brasil possui quatro representantes no quadro de dirigentes do Conselho Mundial da Água, cuja sede fica em Marselha, na França: o diretor da ANA Paulo Varella; o presidente da Rede Brasileira de Organismos de Bacias Hidrográficas, Lupércio Ziroldo; o vice-presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), Newton Azevedo e o Professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Benedito Braga, que atualmente ocupa a presidência do Conselho Mundial da Água e exerce o cargo de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo.

A participação brasileira no 7° Fórum é liderada por um colegiado denominado Seção Brasil dos Membros Brasileiros do Conselho Mundial da Água, que reúne trinta e cinco membros efetivos e vinte e cinco instituições convidadas, o que coloca o Brasil na condição de quarto país em termos de representação nacional junto ao Conselho Mundial de Água.

A organização geral da participação brasileira na Coréia do Sul está sob a responsabilidade da Seção Brasil dos Membros Brasileiros do Conselho Mundial da Água, coordenada pelo superintendente de Programas e Projetos da ANA, Ricardo Andrade, que também é membro substituto do Conselho Mundial da Água.

Instituições brasileiras que participam do 7º Fórum Mundial da Água: ABAR - Associação Brasileira de Agências de Regulação, ABCON - Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, ABDIB - Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, ADASA - Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal, ANA - Agência Nacional de Águas, AUGURI Eventos, Banco do Brasil S/A, Camara Legislativa do Distrito Federal, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – Confea, Dream Factory, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas – Centro de Estudos em Sustentabilidade, Governo do Distrito Federal, Itaipu Binacional, Lima Azevedo Engenharia e Consultoria Empresarial, MCI Brasil, Ministério da Integração Nacional (Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Secretaria de Políticas Regionais), Ministério das Cidades (Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental), Ministério do Meio Ambiente (Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano), Odebrecht Ambiental, Empresa Antares, Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará, Universidade Federal de Pernambuco, Comitê da Bacia do Rio Guandu, Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos - ISARH / Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA, Globo News - Programa Cidades Sustentáveis, Rede Brasileira de Organismos de Bacia – REBOB, Santo Antônio Energia, Tribunal de Contas do Distrito Federal, e UNESCO - Representação no Brasil.


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